Entenda como a mutação CCR5-Δ32 confere imunidade ao HIV

Acredita-se que algumas pessoas sejam naturalmente imunes ao vírus HIV graças a uma mutação genéticaPor que algumas pessoas sentem mais dor que outras? A genética explicaPor que algumas pessoas sentem mais dor que outras? A genética explicaAprenda como a genética influencia a percepção da dor, combinando estudos científicos e dicas práticas para melhorar o controle do desconforto. especial. Essa mutação impede que o vírus entre nas células de defesa do corpo, reduzindo ou até impossibilitando a infecção. Mas como isso funciona?

1. Como o HIV invade as células?🔗

O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) precisa se ligar a certas proteínas na superfície das células de defesa para conseguir infectá-las.

  • Uma dessas proteínas é conhecida como CCR5, que podemos comparar a uma “fechadura” que o HIV tenta destrancar.

Sem a presença desses receptores funcionando corretamente, o vírus não consegue “abrir a porta” das células. Assim, ele não consegue se multiplicar e causar danos ao sistema imunológico.

2. A mutação CCR5-Δ32🔗

A mutação responsável por essa proteção é chamada de CCR5-Δ32 (ou CCR5 delta 32).

  • Em quem herda duas cópias dessa mutação (uma do pai e outra da mãe), o vírus não consegue se fixar na célula, tornando a pessoa praticamente imune à infecção pelo HIV.
  • Quem herda apenas uma cópia tende a apresentar maior resistência e pode demorar mais para desenvolver a doença, caso seja infectado.

Imagine que o HIV seja uma chave que tenta abrir a porta da célula. No caso da mutação CCR5-Δ32, essa chave não encaixa na fechadura (o receptor CCR5).

Com a fechadura “trocada”, a porta permanece fechada e o vírus não entra.

3. Frequência na população🔗

Estima-se que essa mutação seja mais comum em populações de origem europeia, podendo chegar a até 1% das pessoas com duas cópias.

  • Em outras regiões, a frequência é bem menor, o que explica por que essa imunidade rara não é tão disseminada.

4. Exemplos do dia a dia🔗

5. Futuro e pesquisas🔗

Cientistas estudam maneiras de reproduzir essa alteração genéticaPor que algumas pessoas sentem mais dor que outras? A genética explicaPor que algumas pessoas sentem mais dor que outras? A genética explicaAprenda como a genética influencia a percepção da dor, combinando estudos científicos e dicas práticas para melhorar o controle do desconforto. em pacientes que não possuem a mutação, por meio de terapia gênica. Alguns casos de “cura funcional” do HIV surgiram com transplantes de medula de doadores com a mutação CCR5-Δ32.

  • Isso abre caminho para tratamentos inovadores, embora ainda sejam procedimentos de elevado risco e custo.

Conclusão🔗

Ser “imune” ao HIV é possível para uma pequena parcela da população que herda a mutação genéticaPor que algumas pessoas sentem mais dor que outras? A genética explicaPor que algumas pessoas sentem mais dor que outras? A genética explicaAprenda como a genética influencia a percepção da dor, combinando estudos científicos e dicas práticas para melhorar o controle do desconforto. CCR5-Δ32. Mesmo assim, a prevenção continua sendo fundamental para todos. Esses casos inspiram novas pesquisas e mostram como o DNAComo o DNA influencia sua resposta a medicamentos?Como o DNA influencia sua resposta a medicamentos?Descubra como variações genéticas afetam a metabolização dos medicamentos e porque o DNA pode determinar a eficácia dos tratamentos. pode guardar chaves surpreendentes sobre nossa saúde.

Dica: Lembre-se de que, apesar da mutação proteger contra o HIV, outras doenças sexualmente transmissíveis não são barradas. Proteja-se e mantenha seus exames em dia.
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Referências🔗

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