Segredo genético: o mergulho de 13 minutos dos Bajau

Você já tentou prender a respiração debaixo d’água? Geralmente, apenas alguns segundos depois, sentimos uma vontade quase irresistível de subir à superfície. Mas existem pessoas capazes de ficar mais de 13 minutos sem respirar. O segredo, ao que tudo indica, está em uma variação genéticaSuperatletas: as mutações genéticas por trás de recordes olímpicosSuperatletas: as mutações genéticas por trás de recordes olímpicosDescubra como mutações genéticas impulsionam recordes olímpicos combinando talentos naturais, treinamento e recuperação acelerada. que faz toda a diferença na forma como seus corpos reagem à falta de oxigênio.

A incrível capacidade de mergulho🔗

Imagine um dia de sol, você decide aproveitar a piscina. Segura o fôlego e conta mentalmente: 1, 2, 3... Talvez chegue a 30 segundos, 1 minuto, ou até 2 minutos se estiver muito treinado. Mas, para alguns grupos de mergulhadores na Ásia, como os Bajau, é rotina percorrer grandes profundezas em busca de alimentos no mar, sem cilindro de oxigênio, por até 13 minutos. Isso não é apenas fruto de treinamento com técnicas especiais, mas também está escrito em seu DNAAxolote: o incrível poder de regeneração genéticaAxolote: o incrível poder de regeneração genéticaDescubra como o axolote, com seu notável DNA e capacidade de regeneração, inspira pesquisas para terapias regenerativas e avanços médicos.!

O papel do gene “milagroso”🔗

Pesquisadores descobriram que esses mergulhadores possuem alterações em um geneO paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?O paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?Explore o paradoxo do DNA e entenda como humanos, com menos genes, superam um grão de arroz em complexidade por meio da regulação genética eficiente. relacionado ao funcionamento do baço, órgão que funciona como uma espécie de “reservatório” de glóbulos vermelhos. Em condições normais, o baço libera mais glóbulos vermelhos quando o corpo percebe que está faltando oxigênio. Assim, a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue aumenta.

Por que esse geneO paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?O paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?Explore o paradoxo do DNA e entenda como humanos, com menos genes, superam um grão de arroz em complexidade por meio da regulação genética eficiente. é tão importante?

  • Mais glóbulos vermelhos: maior transporte de oxigênio.
  • Maior capacidade de mergulho: conseguem permanecer mais tempo sem respirar.
  • Aumento do baço: alguns mergulhadores apresentam um órgão de tamanho avantajado.

Essa mutação genéticaSuperatletas: as mutações genéticas por trás de recordes olímpicosSuperatletas: as mutações genéticas por trás de recordes olímpicosDescubra como mutações genéticas impulsionam recordes olímpicos combinando talentos naturais, treinamento e recuperação acelerada. (com destaque para a regulação específica do geneO paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?O paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?Explore o paradoxo do DNA e entenda como humanos, com menos genes, superam um grão de arroz em complexidade por meio da regulação genética eficiente. PDE10A) permite que o baço seja maior ou funcione de maneira mais eficiente. Com isso, quando mergulham, eles conseguem liberar um “estoque extra” de oxigênio no corpo, retardando o momento em que precisam tomar ar novamente.

Exemplos do dia a dia🔗

Para compreender melhor, pense em um atleta que treina corrida de longa distância. O corpo dele se adapta, aumentando a capacidade cardiorrespiratória. Mas, mesmo com muito treino, a maioria de nós dificilmente vai correr uma maratona como os grandes atletas olímpicos. Algo neles é diferente, não apenas o treinamento, mas também a genéticaO paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?O paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?Explore o paradoxo do DNA e entenda como humanos, com menos genes, superam um grão de arroz em complexidade por meio da regulação genética eficiente. favorece esse desempenho. Da mesma forma, algumas pessoas nascem com essa predisposição para mergulhar sem usar cilindros.

O que podemos aprender com isso?🔗

1. Adaptação ao ambiente: A genéticaO paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?O paradoxo do DNA: por que temos menos genes que um grão de arroz?Explore o paradoxo do DNA e entenda como humanos, com menos genes, superam um grão de arroz em complexidade por meio da regulação genética eficiente. ajudou esses mergulhadores a se especializar em um modo de vida particular, onde a pesca em grandes profundidades é fundamental.

2. Importância do baço: Geralmente esquecido, esse órgão pode se mostrar crucial em situações extremas, garantindo mais oxigênio para o corpo.

3. Limites do corpo humano: O DNAAxolote: o incrível poder de regeneração genéticaAxolote: o incrível poder de regeneração genéticaDescubra como o axolote, com seu notável DNA e capacidade de regeneração, inspira pesquisas para terapias regenerativas e avanços médicos. pode permitir façanhas além do comum, revelando que pequenas mutações podem levar a grandes diferenças.

Conclusão🔗

Em resumo: conhecer como um único gene pode ampliar tanto a resistência no mergulho reforça o quanto o nosso DNA é repleto de surpresas - e que ainda temos muito a aprender sobre nós mesmos e nossas capacidades ocultas!
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Referências🔗

  • 23andMe Research - Plataforma de pesquisa em genética que investiga variações genéticas e suas implicações na saúde e habilidades humanas: research.23andme.com
  • Genera (Laboratório Brasileiro de Genética) - Laboratório especializado em estudos genéticos, que pode oferecer insights sobre adaptações como a capacidade de mergulhar por longos períodos: www.genera.com.br/
  • Genetics Home Reference (NIH) - Fonte de informações sobre variações genéticas e seus efeitos no organismo: medlineplus.gov/genetics
  • Instituto Nacional de Genética Médica Populacional - Focado em estudos sobre genética aplicada a características populacionais, como a adaptação ao mergulho: www.inagemp.bio.br
  • PubMed - Repositório de artigos científicos relevantes para pesquisas em genética e fisiologia do mergulho: pubmed.ncbi.nlm.nih.gov

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